Editoria: Vininha F. Carvalho 25/11/2005
O jornalista paraense LÚCIO FLÁVIO PINTO, editor do Jornal Pessoal,necessita do apoio incondicional da opinião pública brasileira por ser vítima permanente de perseguições e injustiças em represália à sua determinação de buscar a verdade no cumprimento dos preceitos universais do jornalismo. Entre os que querem calar Lúcio Flávio encontram-se os dirigentes do grupo de comunicação Organizações Rômulo Maiorana (ORM) e representantes da Justiça do Pará.
A indignação se estende a entidades como a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Organizações Globo e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção do Pará, pela omissão acerca das agressões, inclusive físicas, praticadas por integrantes do Grupo de Comunicação Organizações Rômulo Maiorana (ORM), que tem tentado de diversas formas calar a voz do jornalista LÚCIO FLÁVIO PINTO
em defesa da terra e do povo da Amazônia. O Grupo ORM detém os direitos de retransmissão da Rede Globo no Pará.
LÚCIO FLÁVIO PINTO é um ícone da profissão no Brasil e no Pará, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o Esso, o mais prestigiado da imprensa nacional. Este ano, ele foi um dos escolhidos para receber, em Nova York, o Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa, concedido pela organização Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ - Committee to Protect Journalists). O CPJ é uma organização dedicada à defesa liberdade de
imprensa.
Por causa dos processos, LÚCIO FLÁVIO PINTO tem sido impedido de se ausentar do Pará. Na entrega do prêmio da CPJ, está sendo representado por sua filha, Juliana da Cunha Pinto. O jornalista responde a 19 processos na Justiça do Pará, decorrentes de informações publicadas no Jornal Pessoal, uma publicação quinzenal editada por ele há mais de dez anos. Se ele deixar a
cidade de Belém, pode perder o prazo para algum recurso ou sofrer uma condenação, que, eventualmente, pode levá-lo a pagar uma multa ou, pior, à prisão.
A maioria desses processos é movida por integrantes da família Maiorana, da Rede ORM, que edita o jornal O Liberal (o maior do Pará) e dona da TV Liberal, afiliada da Rede Globo. Em janeiro, em um restaurante de Belém, LÚCIO FLÁVIO PINTO foi brutalmente espancado por Ronaldo Maiorana, com o auxílio de dois guarda-costas. Mesmo com queixa na delegacia e exame de corpo delito, Maiorana abriu mais um processo contra Lúcio, dizendo ter sido
o jornalista o agressor. Em outro processo, Maiorana quer impedir o jornalista de publicar qualquer informação acerca da família Maiorana, num ato de censura prévia.
LÚCIO FLÁVIO PINTO é o único jornalista brasileiro vítima da perseguição implacável de uma empresa jornalística, o grupo ORM, que é um dos financiadores do portal Liberdade de Imprensa, criado em parceria da Unesco e Associação Nacional de Jornais(ANJ). O diretor do grupo, Ronaldo Maiorana, que espancou o jornalista, preside a Comissão em Defesa da Liberdade de
Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil - Pará.
Você pode enviar uma mensagem exigindo o fim das perseguições ao jornalista LÚCIO FLÁVIO PINTO. Abaixo segue a carta que será enviada para o grupo ORM,Organizações Globo, OAB-Nacional, OAB-Pará, ANJ e Tribunal de Justiça do Pará.
A:
Rômulo Maiorana Júnior, diretor-presidente do grupo ORM,
Roberto Antonio Busato, presidente da OAB-Nacional,
Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, presidente da OAB-Pará,
Nelson Sirotski, presidente da ANJ,
Milton Nobre, presidente doTJ-Pará,
Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo.
Prezados senhores,
Venho por meio desta exigir o fim da perseguição implacável por parte do grupo ORM (Organizações Rômulo Maiorana) ao jornalista LÚCIO FLÁVIO PINTO.
Meu protesto se estende também à ANJ, Associação Nacional de Jornais, que mantém o Portal Liberdade de Imprensa, financiado pelo Grupo ORM; à OAB-Pará, que tem o diretor do grupo ORM, Ronaldo Maiorana, como presidente de sua Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa; e à Justiça do Pará que tem condenado injustamente LÚCIO FLÁVIO PINTO por acusações que restringem
a liberdade de imprensa.
LÚCIO FLÁVIO PINTO é um ícone da profissão no Brasil e no Pará, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o Esso, o mais prestigiado da imprensa nacional. Este ano, ele foi um dos escolhidos para receber, em Nova York, o Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa, concedido pela organização Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ - Committee to Protect Journalists). O CPJ é uma organização dedicada a defender a liberdade de
imprensa.
O jornalista responde a 19 processos na Justiça do Pará, decorrentes de informações publicadas no Jornal Pessoal. Se ele deixar a cidade de Belém, pode perder o prazo para algum recurso ou sofrer alguma condenação, que eventualmente pode levá-lo a pagar uma multa ou, pior, à prisão. Por esse motivo, LÚCIO FLÁVIO PINTO tem sido impedido de se ausentar do Pará.
A maioria desses processos é movida por integrantes da família Maiorana, proprietária da Rede ORM, que edita o jornal O Liberal (o maior do Pará) e é concessionária da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Estado. Em janeiro,em um restaurante de Belém, LÚCIO FLÁVIO PINTO foi brutalmente espancado por Ronaldo Maiorana, com o auxílio de dois guarda-costas.
Mesmo tendo sido registrada queixa na delegacia e exame de corpo delito,Maiorana abriu mais um processo contra LÚCIO FLÁVIO PINTO sob a alegação de ter sido o jornalista o agressor. Em outro processo, Maiorana quer impedir o jornalista de publicar qualquer informação acerca da família Maiorana, o que configuraria censura prévia.
Por todos estes motivos, em defesa da liberdade de imprensa no Brasil, exijo a interrupção imediata da perseguição por meio de processos judiciais que têm impedido LÚCIO FLÁVIO PINTO de viajar, de trabalhar e, eventualmente, de viver.
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